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em Music – A Subversive History, o Ted Gioia comenta bastante sobre as pessoas não reconhecidas pelos legitimadores da história que contribuíram e que influenciaram a maneira em que consumimos e que entendemos como funciona socialmente a produção e a fruição musicais.

mulheres, incluindo Safo de Lesbos, durante a história foram meios de reprodução de música que iria além da função estética. a primeira principal função da música seria social, documental, depois ritualística.

homens árabes que cantavam de uma maneira considerada efeminada, mesmo em suas nações, influenciaram a maneira de cantar dos trovadores nobres, e plebeus, dos europeus. na europa, desde grécia, e depois roma, música era aquilo que se derivam narrativas lendárias, contando feitos de deuses e herois.

falar de amor não era válido. era, literalmente, coisa de gay e de mulher (que eventualmente também eram gays). é engraçado relegar a subjetividade amorosa àquilo que não é considerado viril, portanto de menor valor. existe algo mais homoafetivo do que um homem se excitar com a virilidade dos feitos do héracles, ulisses ou aquiles?

o autor comenta que a notação musical pitagórica foi um dos primeiros passos para que elites socio-econômicas delimitassem o que é cultura ou não. inclusive, alguns dos modos musicais gregos, como o frígio e o lídio, denominados a partir de regiões gregas consideradas mais estrangeiras do que as mais influentes e comuns, eram consideradas inferiores aos outros modos.

gregos, em toda sua racionalidade matemático-pitagórica, diferenciaram aquilo que poderia ser considerado música daquilo que era só ruído. lembro que toda racionalização é uma limitação das realidades possíveis. só se pode ser racional sobre uma plataforma. esta plataforma, geralmente, é construída sobre as nossas estruturas sociais, econômicas, culturais. música na grécia, em roma e em inúmeras outras localidades foi aquilo que as elites disseram que é música.

até certos tipos de instrumentos eram considerados “menores”, como os de corda (precursores do alaúde). engraçado perceber que, a partir da idade média europeia, os instrumentos de corda foram ganhando prestígio e ganhando novas formas (da harpa ao alaúde, aos primeiros violões, cravos e pianos até a guitarra elétrica – interessante notar a mudança física dos instrumentos: o autor segue o argumento da relação física entre aquilo que foi ferramenta, no sentido de utensílio, com o que se torna um instrumento musical).

o argumento básico do livro parece ser que na música, e provavelmente na cultura em geral, houve uma legitimação e uma apropriação daquilo que era considerado abjeto. a partir do momento em que um movimento popular ganha força e tração, e as elites culturais passam a notar e se deixar influenciar por aquilo, esse movimento inicial é higienizado (e embranquecido, na maioria das vezes).

esse processo, segundo o autor, aconteceu e se perpetua até hoje. inovadores, antes considerados párias (muitos deles foram escravos, prostitutas, pessoas de pele escura e negra), foram apagados da história, ou se tem poucos documentos e registros sobreviventes.

não tem como não lembrar do exemplo recente do funk dos bailes. há mais ou menos 40 anos, essas festas viviam cercadas de polícia e de repressão. quem frequentava eram pessoas, em sua maioria, negras e periféricas. quem produzia eram essas mesmas pessoas. era um ecossistema musical em que essas pessoas faziam músicas deles, para eles, usando das influências deles: do soul setentista, do reggae, do funk americano, do jazz, do techno e do house de detroit e por aí segue.

observar o que funk mainstream é, é a percepção dos exemplos que o autor traz em carne viva. porém, mesmo que o mainstream tenha poder e influência, gêneros como o funk, ou mesmo o recentíssimo barber beats (uma espécie de resposta ao experimentalismo do já considerado datado vaporwave), conseguem continuar na vanguarda. por causa dos mesmos párias.

um maluco que é fã do jogo the king of fighters que decide usar um sample da risada de um personagem que consegue influenciar toda uma nova produção musical.

às vezes prefiro o silêncio, enquanto trabalho. às vezes algo instrumental, pois não envolve o processo de dar atenção à letra. fica então aquele lençol sonoro, que, ao mesmo tempo que me tira um pouco da realidade do trabalho, traz um sentido mais interessante a esse mesmo trabalho. é nesse momento que eu tenho que realizar, operar as coisas, apertar botões e procurar fazer algum sentido visual. muitas vezes, o que procuro é algo que me põe em algum tipo de transe, não falo aqui de foco, mas de mudar o chão em que piso, o assento em que sento. traz um pouco de algo além a cada clique que compõe uma ação qualquer.

e pra isso tem uns gêneros que talvez se encaixem: cool jazz, trip hop (dos anos 90 pra cá, esse gênero se diluiu, é difícil apontar o que é e o que não é trip hop), dark ambient (e não é nem por ser gótico, geralmente o dark ambient prioriza sons mais graves, o que tendo a achar mais confortável).

ou simplesmente me dá uma doida e eu ponho alguma aula, ou podcast, pra rolar. a minha retenção fica menor do que já é e, muitas vezes, acaba sendo uma doideira. porém, pode ser bom também. me sinto muito multitasker: faz várias coisas ao mesmo tempo de maneira extremamente medíocre.

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e aí: ideia de mapas. pra ler um livro mais teórico, por assim dizer, que não seja uma história dramática, que seja algo, por assim dizer, com um encadeamento, penso num mapa, pra servir de guia quando for procurar ou retomar algo. tipo um fichamento. mas acho que a palavra fichamento dá um peso que não queria trazer. então é um espécie de mapa mental mesmo, ou notas concêntricas que formam uma peça maior.

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o peso de fazer algo que não se sabe como fazer. ainda sobre hábitos éticos e se manter neles. e penso que o que me paralisa, muitas vezes é exatamente o fato de que não sei como iniciar este algo, ou decidir que caminho levar, ou mensurar pesos e medidas pra chegar até onde quero. e talvez isso seja hábito que vem com experiências, como contextualizações.

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mexendo no tuíter do ted gioia, achei um vídeo de uma cantora/pianista de nome hania rani (uma vibe meio aliterativa este nome) e me encantei com a sonoridade, ao mesmo tempo agitada e calma, como se fossem pequenas euforias, suaves disparos de adrenalina num toque frenético ver aqui o vídeo

hoje uma pessoa respondeu uma pergunta minha sobre trabalho. na verdade, joguei a dúvida se era possível amar um trabalho. ela disse que criou um trabalho pra si há 7 anos. aí a questão passa por o que seria criar um trabalho e se isso é realmente possível ou se essa pessoa estaria, por exemplo, experimentando um nicho de mercado. vi depois que ela trabalha com marketing. e, como pessoa que trabalha com marketing. desconfio de pessoas que trabalham com marketing.

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sempre que vou em feira, e fui na auê esses dias, penso em maneiras de complementar a renda. a gente precisa disso, pois a gente tá a mercê de, exagero claro, um dia mal dos chefes. mas esse ano eu me cansei. 2022 foi realmente o ano do cansaço. aliás, o biênio 2020-22 tem como nome a exaustão.

inúmeras justificativas se põem pra gente não resolver, ou não poder seguir, certos hábitos dia pós dia. é difícil, todo dia em que levantamos é um experimento. viver é experimentar, não tem outra maneira de por isso. qualquer outra pessoa que traz uma álgebra da vida é charlatão, no conceito da palavra.

então, temos que jogar com que podemos fazer e com o que a vida nos põe na mesa. até certo ponto, esse embate conceitual-linguístico-ético é possível, dentro do nosso estado atual e momentâneo. somos nós e nossa câmara de espelhos. nem sempre escolhemos as melhores decisões, quase sempre escolhemos aquilo que traz prazer imediato. e isso não é de todo ruim. faz parte do nosso entendimento como gente negociar prazer e dever-fazer. o que é dever, no entanto, não pode ser um imperativo, mas uma ética, e uma estética, do abraço. pra gente tentar não cair em reduções nocivas do viver.

essa baboseira toda pra dizer que vou tentar escrever um pouco a cada dia. trazer fora da mente, o tanto desse jogo que se dá. se eu consigo, ou não, negociar com a vida por dentre os pequenos espaços que ela dá. meio que tentar agir com microações até ver o local que essa correnteza incipiente pode me levar. por que tento manter um diário há anos e não consigo. são no máximo semanários, quando muito.

e acredito que preciso de um objetivo aqui, um motivo. e talvez esse motivo seja apenas perceber o externo, perceber as pessoas que me ajudaram a cada dia, como os dois garçons que me ofereceram bebida num restaurante, mesmo que por uma obrigação contratual, ou pensar no que levou a moça da mesa ao lado tatuar flores no ombro (talvez ela só goste de flores, talvez ela apenas tenha gostado do desenho, as possibilidades são inúmeras). ver as pessoas que ajudam a gente a conseguir viver. e não pode ser algo com muito atrito, porque num dia de cansaço, sei que vou priorizar o mínimo esforço.

é isso, a partir de hoje, vou tentar, porque tentar foi o que sobrou pra gente e não tô alheio às experimentações da vida.

#diário #ética

isto é um lembrete que vai me fazer bem. não adianta alimentar pensamentos e atitudes ansiosas, a maioria deles vai me dilacerar aos poucos. o acaso da vida toma conta dos melhores e mais intrincados planos, é este o lembrete.

não tem força maior do que a mão do tempo, implacável regente. assim com o mar que leva e traz; apraz-se, assim, o tempo de levar e trazer o que é dito e o que não é. nunca coube a nós decidir o que é e o que vai ser.

e nunca será.

harlan ellison e fascismo

numa noite de sonhos intranquilos fiquei lembrando sobre a analogia do corpo canceroso de D e G. talvez seja interessante porque o câncer é um tipo de autofagocitação: um corpo lutando contra um outro (derivado de si mesmo), cujo fim último seria essa mesma autodestruição, ao passo que, aos poucos, não há mais esse outro pra ser destruído. em última instância, o fascismo teria de se autoimplodir, pensando numa abstração em que ele tenha se livrado de todos as alteridades possíveis. no 'i have no mouth and i must scream', harlan ellison talvez tenha pensado numa máquina fascista perfeita: um supercomputador que fagocita tudo ao redor, reproduzindo apenas a si mesmo dessa relação. no final, o que sobra é apenas AM, o computador. para que ele não se autodestrua, o computador deixa vivo 5 humanos, tornados virtualmente imortais. AM tortura e mata esses humanos de diversas maneiras pra continuar a ter um outro a quem direcionar a ânsia por violência física e existencial. AM precisa continuar a eliminar esses outros, para não voltar a violência a si mesmo. talvez seja um exemplo bem direto que seria um corpo canceroso que se autodestroi. a cada destruição, AM (ou o fascismo) é esvaziado de sentido na medida em que não há mais um inimigo. quando não há mais o que matar, mata-se a si mesmo.

  • É necessária a instalação de um programa do Facebook chamado Spark AR, já voltado para a produção de filtros

  • Já dentro do programa, na aba scene clique com o botão direito > add > faceTracker

  • Selecione o faceTracker > botão direito > faceMash. É importante que o faceMash seja filho do faceTracker.

  • Para adicionar a maquiagem, crie um material na aba Assets. Clique no botão add asset > material

  • Ao selecionar qualquer material na aba Assets, uma série de opções vão aparecer num menu à direita da interface. Em Shader Type, selecionar Face Paint

  • Aqui, será inserida a maquiagem. Essa maquiagem pode ser feita usando as Face Assets de referência. Pode-se baixar esses assest do próprio site do Spark AR. Usei um rosto como base e salvei um png da maquiagem a partir do Photoshop. Pode-se pegar maquiagens prontas em png pela internet.

  • Importar a maquiagem para a aba Assets. Basta arrastar pra dentro do programa.

  • Logo abaixo, na opção Face Paint, vá em Texture, clique no menu com a seta e selecione o arquivo da maquiagem em png

  • Em Render Options, faça os ajustes se for necessário.

  • Para adicionar uma imagem, vá em faceTracker> botão direito > plane !(https://content.evernote.com/shard/s149/sh/3df12518-f4d0-496e-8a0c-36f7f93e1fca/3cb7331b48af10fc/res/d03ad143-acc4-41cf-98cb-2e2c549fb96e)

  • Precisa-se criar um novo material na aba Assets. Vá em add asset > material.

  • Aqui, é o mesmo princípio da maquiagem. Em Shader Properties, vá em Texture, clique no menu com a seta e selecione o arquivo que desejar.

  • No menu Assets também pode ser adicionado uma Animation Sequence para animações aparecerem no rosto .

  • Para animações, o que aprendi até o momento: ela tem que ser uma sequência de pngs com um Frame Rate de 12 fps, mais ou menos. Quando menor os arquivos, melhor.

  • Selecione a sequência e em texture importe os frames:

  • Ajuste o fps em Controls para mudar a velocidade da animação. É importante ser compatível com o Frame Rate em que animação foi produzida.

  • Sempre importar o vídeo cortado completo dentro do projeto do premiere
  • Criar uma pasta “alterações” no projeto
  • Pegue o timecode da alteração. se possível salve num arquivo de texto
  • Faça as alterações na sequência onde foi gerada a primeira renderização
  • Exporte somente os trechos corrigidos
  • Crie uma nova sequência a partir do arquivo a ser corrigido
  • Copie e cole o timecode da alteração em questão na barra de tempo do premiere
  • Sincronize a alteração
  • Se for somente uma alteração no vídeo, desvincule o áudio, apague-o e substitua apenas o vídeo, para evitar que se renderizem diferentes faixas de áudio
  • Terminadas todas as alterações, exportar nas configurações desejadas

Esse método parece que dá muito trabalho, mas o ganho no tempo de renderização vale a pena, principalmente se forem poucas alterações, já que não é preciso renderizar todos os efeitos novamente

bom, já tô há 2 anos ou mais me enveredando pelo home office.

depois de muito me questionar se devo publicar, juntei alguns toques que podem ajudar a quem andou menos por esse terreno.

vale salientar que essas dicas são baseadas numa experiência individual, então tudo deve ser ponderado de acordo com cada rotina.

  • separar as áreas de “trabalho” e “não trabalho”.

  • se possível, usar outro computador para o “não trabalho”.

  • trabalhar em espaços de 1h30 divididos em 3 partes de 30min. esse espaço de tempo é usado pra trabalho de maneira estrita. (para uma análise mais aprofundada sobre essa técnica, existe um livro famoso chamado Deep Work, do Cal Newport)

  • por o celular em modo “não perturbe” (se possível).

  • fora desses “espaços de 1h30” você pode dar uma pequena pausa do trabalho e usar para checar o telefone, por exemplo.

  • pode ser interessante lembrar de levantar entre esses “espaços de 1h30” para fazer algum exercício leve, como power walking, alongamentos ou uma sessão leve de yoga.

  • outra maneira de passar esse tempo é usá-lo pra fazer nada. Absolutamente nada. Apenas sente ou deite num canto confortável. A contemplação/meditação pode fazer bem pra cabeça, assim como a solitude. deixar o celular longe e trazer uma caneta com um caderninho junto pode ajudar.

  • Desinstalar redes sociais do smartphone, se possível, durante a semana. Usar as versões para navegadores das redes, fora do smartphone e durante um tempo predeterminado (talvez seja interessante estabelecer um objetivo pra cada sessão. Por exemplo: agora, vou apenas apenas postar algo. Na próxima sessão vou ver se há notificações). Isso é bastante difícil, mas é uma tentativa de uso mais objetivo, ver as redes como ferramentas de comunicação, apenas.

  • preencha logs enumerando o você produziu e faça notas sobre a rotina tentando compilar e documentar queixas, possibilidades de melhoras, aprendizados e experimentações. anotar as coisas pode ajudar a lembrar. é importante não esquecer de ler essas notas.

Liberar RAM * Abrir o terminal * Digitar: sudo purge * Confirmar com a senha de usuário

Redefinir o SMC (Controlador de Gerenciamento do Sistema) * Desligar * Shift + Control + Option e o botão de força ao mesmo tempo por 10 segundos. * Solte as teclas. * Ligar o Mac.

Redefina a PRAM (RAM de Parâmetros) * Desligar * Pressione o botão de força. * Command + Option + P + R ao mesmo tempo. * Mantenha essas teclas pressionadas até que a reinicialização aconteça. * Solte as teclas.

Usar ações acima também em caso de comportamento estranho do hardware.

  • Não como pensar melhoria social sem falar no racismo. O racismo é algo que permeia todo tipo de relações e vias.
  • “O vírus faz uma escolha racial.”
  • Ser antirascista é incopatível com políticas de austeridade (como o fim do sus)
    • A ideia de estado mínimo é incompatível quando as pessoas precisam do estado.
  • O branco e o negro são produzidos dentro de uma lógica racializada.
    • A luta antirrascista tem que ser levada em consideração como possibilidade de futuro.
    • Diálogo sobre as violências que o racismo produz.
    • O racismo é incompatível com o crescimento econômico.
  • Elementos de normalização de atos de racismo.
    • Falta de questionamento das discriminações durante a educação causa reproduções de sensos comuns racistas
  • Necropolítica: processo de dominação e controle pelo estabelecimento do estado moderno.
    • Forma de dominação baseada no controle da vida pelo estado.
    • Fundamental pra produção do capitalismo
    • O neoliberalismo faz com que haja uma mudança no parâmetro.
    • Reprodução da morte daqueles que não são compatíveis com o estado capitalista.
    • Determinar os que vivem e os que morrem dentro de um sistema.
  • Responder pela condição existencial
  • Você não pode falar de economia sem pensar no papel do estado sobre ela.
    • A economia é social, não só números
  • Salário psicológico: W B Dubois
  • O governo legitimou e reforçou a supremacia branca no brasil.
    • A raça é um caráter conjuntural, histórico e sociocultural (os brancos de bacurau)
  • A fundação do BLM foi feito por mulheres negras
    • Tecnologias de resistência (lembrei de mulheres, raça e classe da Angela Davis)
  • O racismo com construção da própria sociabilidade.
    • A estrutura social (economia, estruturas e instituições) como construtora das relações racistas
  • Os meios de comunicação são coniventes na condição do imaginário das pessoas negras
  • Cornel West, autor
  • Dialogar pra compreender
  • Olhar pra si e perceber reproduções do senso comum
  • Democracia racial:
    • Florestan Fernandes, a ideia de mito
    • Gilberto freyre
    • A educação precisa questionar a si mesma (reprodução do imaginário racista)
  • A crítica tem de ser permanente
    • Apagamento dos movimentos negros dentro dos movimentos progressistas
  • Identitarismo: Asad haider, armadilhas da identidade
    • A pessoas são atravessadas pela identidade. É existencial.
    • Identitarismo exacerbado é coisa da extrema-direita*
  • O racismo é a naturalização de um lugar da pessoa negra
  • Movimento negro é a solidariedade que existe na favela pra proteger as vidas das pessoas
  • Abdias Nascimento, autor
  • Não adianta pensar a questão racial apenas a partir da representação.
    • Entender como o racismo articula a realidade.
  • Luis Antonio simas: o futebol é um sintoma da nossa realidade.
    • O goleiro negro precisa de confiaça.
    • Instituições do futebol reproduzem racismo com ações plásticas
  • A raça tem de ser superada.
  • Ajudar a construir o próprio espaço
    • Discurso é uma prática. Sem os brancos não é possível superar o racismo, porque os brancos também são uma criação do racismo
  • O espaço público na luta antirracista tem de ser reconfigurado
    • Revisionismo histórico é justamente tentar impedir a evolução da História. (...) Essas estátuas (dos supremacistas) têm q ser retiradas (...) É preciso reconfigurar o imaginário dos espaços públicos
  • O “tribunal da história” é construído pelas condições que nós damos